Para aqueles cérebros e corações, que a alta velocidade, consigam desbobinar tanta informação e sentimento ao mesmo tempo...
Era tudo quando ela me dizia "bem vindo a casa" numa voz bem calma
Acabado de entrar pensava como reconforta a alma
Nunca tão poucas palavras tiveram tanto significado
E de repente, era assim do nada, como um ser iluminado
Tudo fazia sentido, respirar fazia sentido
Andar fazia sentido, todo o pequeno pormenor em pensamento perdido
Era isto que realmente importava não qualquer outro tipo quantificação
Não o que se ganhava, não o que diziam de nós, não não não
Um novo carro, uma boa poupança, nem sequer a família ou a tal aliança
Nada, apenas duas palavras, um artigo formavam resposta universal
A minha pedra filosofal, seguia pra dentro do nosso pequeno universo
Um pouco disperso, pronto, disponível para ser submerso
Naquele mar de temperatura amena que a minha pequena abria para mim
Sempre tranquila e serena
Tento ter a força pra levar o que é meu
Sei que ás vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que ás vezes falta-nos a razão
Mas nem no que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior
Bem vindo a casa dizia quando saía de dentro dela
Bonito paradoxo inventado por aquela dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou, dançou
Não tou capaz de ir atrás mas vou porque isso
Trapalhão perdi a chave nem sei o meu caminho
Nestes dias difusos em que ando sozinho, definho
Á procura de uma casa nova do caixão até á cova
O percurso é duro em todá linha sempre á prova
Tento ter a força pra levar o que é meu
Sei que ás vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que ás vezes falta-nos a razão
Mas nem no que há razoes para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior
Por isso escrevo na esperança que ela ouça o meu pedido
De desculpas, de socorro, de abrigo, não consigo
Ver uma razão para continuar a viver sem a felicidade do meu lado
Da minha, casa doce casa, já ouviram falar?
É o refugio de uma mulher que Deus ousou criar
Com o simples e único propósito, de me abrigar
Não vejo a hora de voltar lá para dentro, faz frio cá fora
Faz tanto frio cá fora, que eu já, não vejo a hora
Tento ter a força pra levar o que é meu
Sei que ás vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que ás vezes falta-nos a razão
Mas nem no que há razoes para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta, eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior
(x4)
2 comentários:
...como queremos nós ter um sorriso maior...
Bela música que aqui nos deixaste.. faz-nos pensar.. hum hum.. a vida podia ser um "fazer de conta"**
E não é às vezes???
Nós é que nem sempre fazemos com que o "fazer de conta" seja possível, pois viveríamos muito mais descansados, descontraídos e sem dores de cabeça. E aí sim teríamos um sorriso maior, right???
Anda.... vem fazer de conta...
P.S. Señor Flat perdão pela intromissão em seu blog...
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